martes, 11 de setembro de 2012

Os premios do Curtas de Vila do Conde

O momento máis temido por calquera xurado non é o de tomar a decisión de quen son os premiados, senón o que vén xusto despois: o de redactar a xustificación do palmarés, a escrita desas frases que pretenden evocar a razón pola cal foi elixido un filme e non outro. En xullo tiven o pracer de formar parte do xurado da competición internacional e nacional do Curtas de Vila do Conde, na compaña de Margarida Cardoso, Graça Castanheira, Ed Lachman e Adrian Sitaru; a experiencia resultou toda ela moi gratificante, tanto que até o foi a propia preparación da acta. Isto é o que acordamos:

PRÉMIO MELHOR ANIMAÇÃO: Tram, de Michaela Pavlatova.
Pelo humor e espírito lúdico com que nos envolve numa viagem à procura do desejo.
For its humour and playful spirit that take us on a journey for desire.

PRÉMIO MELHOR FICÇÃO: Without Snow, de Magnus Von Horn
Pela construção de um ambiente claustrofóbico que reflete os jogos de poder e necessidade de afirmação na adolescência. For the creation of a claustrophobic environment that reveals the power games and need of affirmation in adolescence.

PRÉMIO MELHOR DOCUMENTÁRIO: A comunidade, de Salomé Lamas.
Um retrato da ambiguidade tão humana com que um grupo materializa a sua ideia de liberdade através da criação de um universo fechado. A portrait of the human ambiguity, where a group materializes their idea of freedom through the creation of a closed universe.

PRÉMIO EFA (EUROPEAN FILM ACADEMY): Manhã de Santo António, de João Pedro Rodrigues.
Pela coerência estilística com que introduz elementos de género num olhar sobre a juventude, a sua vitalidade e auto-consciência. For its stylistic coherence in the introduction of genre elements in a work about youth: its vitality and its self-awareness.

COMPETIÇÃO NACIONAL, MENÇÃO ESPECIAL: A cidade e o sol, de Leonor Noivo.
Pela forma austera e poética como retrata um momento de perda. For the severe and poetic form in which it portrays a moment of loss.

COMPETIÇÃO NACIONAL, MELHOR FILME PORTUGUÊS: Os vivos também choram, de Basil da Cunha.
Pela representação onírica de um país em fuga. For the oneiric representation of a country on the run.

GRANDE PRÉMIO “CIDADE DE VILA DO CONDE”: A Story for the Modlins, de Sergio Oksman.
Um conceito depurado que valoriza os elementos com que reinventa a história de um núcleo familiar, revelando a dramática fragilidade da vida. A depurated concept that gives significance to the elements that recreate a family’ story, revealing the dramatic fragility of human life.

Martin Pawley

Ningún comentario:

Publicar un comentario